O chamado de Jesus para trabalhar na sua vinha é feito a todos os batizados

O chamado de Jesus para trabalhar na sua vinha é feito a todos os batizados
"Eles deixaram imediatamente a barca e o pai e seguiram a Jesus". (Mt 4, 22)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PASTORAL VOCACIONAL - PE

          Olá, queridos jovens vocacionados da nossa Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Glória, é com imensa alegria e satifação que apresenatmos o encontro vocacional assessorado pelas promotoras vocacionais ás Irmãs: Fátima e Maria Gilmere que estão disponíveis para a Pastoral Vocacional da Diocese de Garanhuns e região.
                    CONFIRAM AS FOTOS E VEJA A SUA...












domingo, 14 de outubro de 2012

Informativo - Encontro Vocacional do Rio Grande


Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá. Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Dom Pedro de Almeida, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba,[1][4] durante uma viagem até Vila Rica.
O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus.  Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu. Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente. Ao invés de peixe, ele apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem,que foi envolvida em um lenço. Após terem recuperado as duas partes da imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la. A partir daquele momento, segundo os relatos, os três pescadores apanharam tantos peixes que foram obrigados a voltarem para o porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar a embarcação deles. Este foi o primeiro milagre atribuído à imagem.

Início da devoção

Durante os quinze anos seguintes, a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos supostos poderes da imagem foi se espalhando por todas as regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo tornou-se pequeno para abrigar tantos fiéis.
Assim sendo, por volta de 1734 o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. A capela foi erguida com a ajuda do filho de Filipe Pedroso, que não queria construi-la no alto do Morro dos Coqueiros, pois achava mais fácil para o povo entrar na capela logo abaixo, ao lado do povoado. Em 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, o então Principe Regente do Brasil Dom Pedro I e sua comitiva visitaram a capela e conheceram a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
O número de fiéis não parava de aumentar e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha),  sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.[9][10]

 Coroa de ouro e o manto azul

Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 8 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.

 Chegada dos missionários redentoristas

Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

Coroação da imagem

A coroa doada pela Princesa Isabel.
A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

Instalação da basílica

No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.

 Município de Aparecida - SP

Em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, que fora responsável pela criação da cidade.

 A rainha e padroeira do Brasil

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI. A imagem já havia sido coroada anteriormente, em nome do papa Pio X, por decreto da Santa Sé, em 1904.
Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.

 Rosa de Ouro

Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI que ofereceu outra Rosa, em 2007, em decorrência da sua Viagem Apostólica ao país nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção.[11]

 Basílica de Nossa Senhora Aparecida

Houve necessidade de um local maior para os romeiros e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova.[8] O arquiteto Benedito Calixto a qual idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura.[8]
Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus e sagrando solenemente aquele grandioso monumento.

 Centenário da coroação

No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.

 Descrição da imagem

A imagem, tal como se encontra no interior da Catedral.
A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717 mede quarenta centímetros de altura e é de terracota, ou seja, argila que após modelada é cozida num forno apropriado. Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram ,acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que comprove tal suspeita. A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando recolhida pelos pescadores, estava sem a policromia original, devido ao longo período em que esteve submersa nas águas do rio. A cor de canela que apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas por seus devotos.
Através de estudos comparativos, a autoria da imagem foi atribuída ao frei Agostinho de Jesus, um monge de São Paulo conhecido por sua habilidade artística na confecção de imagens sacras. Tais características incluem a forma sorridente dos lábios, queixo encravado, flores em relevo no cabelo, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás. O motivo pelo qual a imagem se encontrava no fundo do rio Paraíba é que, durante o período colonial, as imagens sacras de terracota eram jogadas em rios ou enterradas quando quebradas.
Em 1978, após sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, a imagem foi encaminhada a Pietro Maria Bardi, à época diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), que a examinou, juntamente com João Marinho, colecionador de imagens sacras brasileiras. Foi então totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da artista plástica Maria Helena Chartuni.

 Primeiros milagres

O Padre Francisco da Silveira, estava em missa realizada onde hoje é Aparecida do Norte, sendo que escreveu uma crônica em 1748, onde menciona que a imagem de Nossa Senhora como "famosa por muitos milagres realizados". Na mesma crônica descreve que os peregrinos se locomoviam grandes distâncias para agradecer as graças alcançadas.

 Milagre das velas

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas.  Este milagre de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733. Caem as correntes
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração, as correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.

] Cavaleiro e a marca da ferradura

Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo, após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.

A menina cega

Mãe e filha caminhavam às margens do Rio Paraíba do Sul (onde aconteceu a descoberta de Nossa Senhora Aparecida), quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe: "Mãe como é linda esta igreja". Daquele momento em diante, a menina começa a enxergar.

O menino no rio

O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria, a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino parou de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continuava, e o pai salvou o menino.

 O homem e a onça

Um homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça foi embora.

Coroa comemorativa

Basílica de Nossa Senhora Aparecida, Brasil.
Para celebrar o centenário da Coroação da Imagem da Padroeira do Brasil, a Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista (Ajoresp), com apoio técnico do Sebrae (São Paulo), promoveu um Concurso Nacional de Design, visando selecionar uma nova Coroa comemorativa do evento.
O Júri Institucional do evento selecionou, por consenso, o projeto da designer Lena Garrido, em parceria com a designer Débora Camisasca, de Belo Horizonte (Minas Gerais). A nova peça foi confeccionada em ouro e pedras preciosas especialmente para a solenidade do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida, no dia 8 de setembro de 2004.

 Controvérsias

Sérgio von Helde chutando uma imagem de Nossa Senhora Aparecida.
A imagem já foi, mais de uma vez, fonte de confrontos religiosos entre católicos e protestantes. Em 16 de maio de 1978, um evangélico retirou-a de seu altar na Basílica após a última missa do dia. Ele foi perseguido pelos guardas e por alguns fiéis e, ao ser apanhado, deixou a imagem cair no chão. Por ser feita de terracota e ter ficado submersa no rio Paraíba por muito tempo, sua reconstrução foi difícil, mas um grupo de artistas do MASP conseguiu colar os pedaços da imagem.
No feriado de Nossa Senhora Aparecida de 1995, ocorreu o incidente conhecido como "chute na santa". O bispo televangelista Sérgio von Helde, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), chutou uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida num programa religioso transmitido de madrugada pela Rede Record, emissora de propriedade da IURD. Na noite seguinte, o Jornal Nacional da Rede Globo denunciou o incidente, causando comoção nacional. O evento foi visto por fiéis católicos como um ato de intolerância religiosa. Vários templos da IURD foram atacados e von Helde acabou sendo transferido para a África do Sul.
Em 25 de abril de 2012, o evangélico Rafael de Araújo Teixeira deu duas marretadas na réplica da imagem localizada numa via pública de Águas Lindas de Goiás. Um grupo de aproximadamente cem pessoas impediu que ele desse mais marretadas na imagem; algumas delas tentaram linchá-lo e a Polícia Militar foi enviada ao local. O rapaz pode responder pelo crime de destruição de patrimônio público, uma vez que a imagem foi construída com recursos da prefeitura municipal.

 Referências na cultura popular

A telenovela A Padroeira, transmitida pela Rede Globo entre 18 de junho de 2001 e 23 de fevereiro de 2002, traz um retrato fictício da descoberta da imagem de Nossa Senhora Aparecida, contendo elementos do romance As Minas de Prata, escrito por José de Alencar em 1865 que, por sua vez, havia sido adaptado para o formato de telenovela em 1966 pela extinta Rede Excelsior

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

ANO DA FÉ

Hoje começa o Ano da Fé, proclamado pelo papa Bento XVI. A data de 11 de outubro foi escolhida por dois grandes motivos:
. os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II; e
. os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica.

O Ano da Fé vai até 24 de novembro de 2013, festa de Cristo Rei do Universo.

E você? Como vive sua fé?

Tempo de reflexão em torno dos fundamentos que nos fazem crer no Mistério da Salvação. Este período nos ajude na busca de um aprofundamento maior da fé, e sobretudo, nos impulsione para um movimento de saída de uma fé superficial para uma fé que busca razões, dialoga e se faz compreender.  
Queridos vocacionados coloquem a sua Fé em Deus e a resposta que você  procura para sua vida Ele te responderá...
Nossa Fé é nossa esperança

sábado, 6 de outubro de 2012

7 DE OUTUBRO - 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM

1. O mistério que celebramos:
      Continuando a instruir os seus discipulos, Jesus, fiel à aliança com Deus Pai, assumindo todas as consequências desse pacto até o fim, convida-os a enxegar que a relação amorosa entre o homem e a mulher é o mais forte sinal da sua alinça com a humanidade.
       Na celebração do mistéro pascal de Cristo, a nós, Igreja-esposa, renovamos nossa a liança com Jesus Cristo, o Esposo fiel. Em seu corpo e sangue entregues, sinais eloquentes da nova e eterna alinaça, nós somos fortalecidos na capacidade de doação e fidelidade nas relações fraternas, em todos os âmbitos e espaços, com o coração simples, acolhedor e puro de uma criança.

       Anunciando e proclamando esse grande mistério, na celebração e na vida, renovamos a nossa relação e na vida, renovamos a nossa relação profunda com Deus, Uno e Trino, com as pessoas, com toda a criação e, de maneira particular, com os pequenos e pobres, como nos ensina Jesus no evangelho.
      
2. Sugestões para a celebração:
> Alguns casais e algumas crianças podem entrar na procissão de abertura. A cruz processional é carregada por um casal.
      No final, dar uma bênção aos casais: O(a) coordenador(a) convida os casais a se aproximarem do altar e a se darem as mãos. Convida toda a assembleia a um momento de oração e depois reza:

DEUS, CRIASTE HOMEM E MULHER
Á TUA IMAGEM E SEMELHANÇA E LHES ENTREGASTES
O UNIVERSO INTEIRO PARA QUE CUIDASSEM DELE COM SABEDORIA
ABENÇOA OS CASAIS DE NOSSA COMUNIDADE,
FORTALECE A SUA UNIÃO,
AJUDA-OS A SUPERAR OS CONFLITOS.
PARA QUE EM TUDO TEU NOME SEJA GLORIFICADO.
POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM!

TRANSMITIR A FÉ

Começando a vivenciar o Ano da Fé. Aqui está uma bela reflexião para aumentar a nossa fé, é o a Igreja nos pede a vivencia da Fé em jesus Cristo. Queridas vocacionadas a Fé é Jesus nos faz tomar as escolhas mais importantes de nossas vidas!
Transmitimos a fé porque Jesus ordenou-nos:<> Mt 28,19)
 
        Nenhum cristão autêntico deixa a transmissão da fé apenas ao cuidado dos especialistas (catequistas, párocos, missionários). Somo cristãos para os outros. Isso significa que cada cristão autêntico deseja que Deus chegue também aos outros. Ele diz para si: <> (1Tm 2,4).
       Madre Tereza utilizou uma boa metáfora: "É frequente observares fios elétricos ao longo da estrada. Se a corrente não pssa por eles, não há luz. O fio é o que somos tu e eu. A corrente elétrica é Deus. Temos o poder de deixar passar através de nós e, assim, fornecer ao mundo a Luz, que é Jesus, ou de recusarmos que Ele Se sirva de nós, permitindo, com isso, que a escuridão se alastre".

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

PROTOMÁRTIRES DO BRASIL - INFORMATIVO/RN

 
História do Brasil

Primeiros mártires brasileiros
Dia 5 de março, em Roma, João Paulo II beatificará um grupo
de mártires brasileiros. Você sabia de sua existência?
História
Em 16 de junho de 1645, o Pe. André de Soveral e outros 70 fiéis foram cruelmente mortos por 200 soldados holandeses e índios potiguares. Os fiéis estavam participando da missa dominical, na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú - no município de Canguaretama (RN). O que motivou a chacina? A intolerância calvinista dos invasores que não admitiam a prática da religião católica: isso custou-lhes a própria vida.
A chacina de Cunhaú
O movimento de insurreição contra o domínio holandês já começara em Pernambuco, mas, na capitania do Rio Grande do Norte, tudo parecia normal. Bastou, porém, a presença de uma só pessoa para que o clima se tornasse tenso: Jacó Rabe, um alemão a serviço dos holandeses. Ele chegara a Cunhaú no dia 15 de julho de 1645.
Rabe era um personagem por demais conhecido dos moradores de Cunhaú. Suas passagens por aquelas paragens eram freqüentes, sempre acompanhado dos ferozes tapuias, semeando por toda parte ódio e destruição. A simples presença de Rabe e dos tapuias era motivo para suspeitas e temores.
"Além dos tapuias, Jacó Rabe trazia, desta vez, alguns potiguares e soldados holandeses. Ele dizia-se portador de uma mensagem do Supremo Conselho Holandês, do Recife, aos moradores de Cunhaú.
No dia 16 de julho, Domingo, um grande número de colonos estava na igreja, para a missa dominical celebrada pelo Pároco, Pe. André de Soveral. Jacó Rabe mandara afixar nas portas da igreja um edital, convocando a todos para ouvirem as Ordens do Supremo Conselho, que seriam dadas após a missa.
Como havia um certo receio pela presença de Jacó Rabe, alguns preferiram ficar esperando na casa de engenho.
Chegou a hora da missa. Os fiéis, em grupos de familiares ou de amigos, dirigiram-se à igrejinha de Nossa Senhora das Candeias. Levados apenas por cumprir o preceito religioso, os fiéis não portavam armas, mas só alguns bastões que encostaram nas paredes do pórtico.
O Pe. André inicia a celebração. Após a elevação da hóstia e do cálice, erguendo o Corpo do Senhor, para a adoração dos presentes, a um sinal de Jacó Rabe, foram fechadas todas as portas da Igreja e se deu início à terrível carnificina.
Foram cenas de grande atrocidade: os fiéis em oração, tomados de surpresa e completamente indefesos, foram covardemente atacados e mortos pelo flamengos com a ajuda dos tapuias e potiguares.
Ao perceber que iam ser mesmo sacrificados, os fiéis não se rebelaram. Ao contrário, 'entre mortais ânsias se confessaram ao sumo sacerdote Jesus Cristo, pedindo-lhe, com grande contrição, perdão de suas culpas", enquanto o Pe. André estava 'exortando-os a bem morrer, rezando apressadamente o ofício da agonia" (Verdonk).
Chacina de Uruaçu
Três meses depois aconteceu o martírio de mais 80 pessoas, e sempre pelas mãos dos calvinistas holandeses. Entre elas estava o camponês Mateus Moreira, que teve o coração arrancado pelas costas, enquanto repetia a frase: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento". Isso aconteceu na Comunidade de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante (a 18 km de Natal).
Contam os cronistas que as notícias dos graves e dolorosos acontecimentos de Cunhaú se espalharam rapidamente por toda a capitania do Rio Grande do Norte e capitanias vizinhas. A população ficou assustada e temia novos ataques dos tapuias e potiguares, instigados pelos holandeses.
Também desta vez tudo aconteceu sob o comando de Rabe, ajudado pelo chefe potiguar Antônio Paraopaba.
Os índios já tinham sido avisados das intenções dos dois e lá estava o chefe potiguar com os seus comandados: mais de duzentos índios, bem armados.
Logo que desceram dos batéis, os flamengos ordenaram aos moradores que se despissem e se ajoelhassem. A um sinal dado por eles, os índios, que estavam emboscados, saíram dos matos e cercaram os indefesos colonos.
Teve início, então, a terrível carnificina, descrita com impressionante realismo pelos cronistas portugueses. Nas descrições, nota-se o contraste entre a crueldade dos algozes e a resignação e o perdão das vítimas:
"Começaram a dar tão desumanos e atrozes tormentos aos homens que já muitos dos que padeciam tomavam por mercê a morte. Mas os holandeses usaram da última crueldade entregando-os aos tapuias e potiguares, que ainda vivos os foram fazendo em pedaços, e nos corpos fizeram anatomias incríveis, arrancando a uns os olhos, tirando a outros as línguas e cortando as partes verendas e metendo-lhas nas bocas..." (Santiago).
A descrição da morte de Mateus Moreira é o ponto mais expressivo de toda a narrativa de Uruaçu e constitui um dos mais belos testemunhos de fé na Eucaristia, confessada na hora do martírio.
"Os algozes arrancaram-lhe o coração pelas costas, e ele morreu exclamando: 'Louvado Seja o Santíssimo Sacramento."
Processo de beatificação
Segundo Mons. Francisco de Assis Pereira, Postulador da Causa de beatificação desses Mártires, "a memória dos servos de Deus sacrificados em Cunhaú e Uruaçu, em 1645, permaneceu viva na alma do povo potiguar, que os venera como autênticos defensores da fé católica". O processo de beatificação foi concedido pela Santa Sé, no dia 16 de junho de 1989, e, em 21 de dezembro de 1998, o Papa João Paulo II assinou o Decreto reconhecendo o martírio de 30 brasileiros, sendo dois sacerdortes e 28 leigos.
Mons. Assis acompanhou o processo por mais de dez anos, reunindo documentos em pesquisas realizadas em Portugal, Holanda e no Brasil. Deste material resultou o livro Protomártires do Brasil, de sua autoria.
A cerimônia de Beatificação acontecerá no dia 5 de março, na praça de São Pedro, em Roma. A celebração será presidida pelo Papa. O Cardeal Dom Eugênio Sales, filho do Rio Grande do Norte, presidirá, numa Igreja de Roma, a missa em ação de graças pela beatificação dos Protomártires brasileiros, os primeiros que derramaram o sangue pela fé em nossa Pátria e cujo martírio é reconhecido oficialmente pela Igreja. Fala-se que um grande monumento será construído no local onde aconteceu o martírio de Uruaçu.
Que tal conhecê-los melhor?
No momento em que os brasileiros comemoram os 500 anos da história do País, a Arquidiocese de Natal se esforça para tornar o fato conhecido em nível nacional e não só no meio eclesial.
Segundo Dom Heitor de Araújo Sales, Arcebispo de Natal, a beatificação dos Protomártires do Brasil chega num momento oportuno para colocar em evidência o debate sobre ecumenismo, tolerância e paz no mundo, a partir do diálogo religioso, ao mesmo tempo em que questiona qualquer estrutura social injusta e pecaminosa. No mês de agosto, a Arquidiocese realizou romaria a Uruaçu, reunindo mais de 15 mil pessoas, com o tema "Brasil, um filho teu não foge à luta", lembrando a coragem dos mártires e o seu testemunho em defesa de um país justo e democrático.
LIVROS PUBLICADOS SOBRE O TEMA
Ao longo dos 354 anos, historiadores, jornalistas e escritores têm feito freqüentes referências ao acontecimento. Três livros merecem destaque: Protomártires do Brasil, do Mons. Francisco de Assis Pereira;
Terras de Mártires, da jornalista Auricéia Antunes de Lima;
Mártires de Cunhaú e Uruaçu, do Pe. Eymard L.E. Monteiro.
Cacilda Medeiros e Francisco Morais
Pastoral da Comunicação - Natal/RN




quinta-feira, 4 de outubro de 2012

FESTA DOS MÁRTIRES DE CUNHAÚ E URUAÇÚ -RN

          No estado do Rio Grande do Norte aconteceu uma das maiores festas cristãs da nossa Igreja Católica em honra dos Martires de Canhaú e Uruaçú na Cidade de São Gonçalo do Amarante. Se reuniram para celebrar e louvar a Deus pela coragem dos nossos Mártires o clero arquidiocesano e as instituições Religiosas que marcam a evangelização no estado. 
           O território são-gonçalense foi banhado com muito sangue, quando no dia 03 de outubro de 1645 ocorreu o 'Massacre de Uruaçu', onde 28 cristãos foram mortos por índios e soldados holandeses.
        Jacob Rabbi, alemão a serviço do governo holandês, vivia com os índios Tapuias. Em conjunto com Paraopeba, chefe indígena convertido ao calvinismo, lideraram o massacre. Durante uma celebração, logo após a elevação da hóstia, soldados holandeses trancaram todas as portas da igreja. Já esperando estavam os índios potiguares e tapuias que invadiram o local e mataram os colonos presentes à missa. Foram praticados atos com requinte de crueldade. Alguns tiveram o direito à despedida.
      A sobrevivência dependia da conversão ao calvinismo, fato rejeitado. Suas línguas foram arrancadas para que não fizessem orações católicas. Braços e pernas foram decepados, crianças partidas ao meio e muitos corpos degolados. Este foi o cenário do morticínio. Porém, todos oraram com muita fé até a morte.
       O Padre Ambrósio Francisco Ferro, ainda vivo, foi muito torturado. Mateus Moreira teve seu coração arrancado pelas costas e, mesmo com todo o sofrimento, ainda pronunciou: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento”. Ninguém renegou a Deus e nem a Igreja. Morreram com fé e fidelidade.
        O processo de beatificação deu início em 15 de maio de 1988, quando Dom Alair Vilar iniciou o estudo sobre os Mártires de Uruaçu e Cunhaú, designando posteriormente Monsenhor Francisco de Assis Pereira o postulador da causa, agora atualmente a causa está sobre o Cônego José Mário de Medeiros fundador do Recanto Shalon onde atualmente as Irmãs da Glória realizam sua missão na Arquidiocese de Natal. No dia 05 de Maio de 2000 ocorreu a beatificação oficializada em Roma, pelo Papa João Paulo II.
         Em homenagem ao morticínio, foi erguido um monumento na localidade de Uruaçu, próximo aonde ocorreu o martírio, denominado 'Monumento aos Mártires', que foi inaugurado no dia 05 de dezembro de 2000 com a presença de aproximadamente 15 mil pessoas, incluindo diversas autoridades eclesiásticas e governamentais.
       O local abrange uma área de dois hectares, doada pela família Veríssimo, proprietária da fazenda. O Monumento aos Mártires foi projetado pelo arquiteto Francisco Soares Junior, tendo capacidade para receber 20 mil peregrinos. Atrás do palco há um painel medindo 30 metros.
        A cidade se encontra receptivo a todos que buscam reafirmar sua fé, conhecendo o local que foi palco de um grande massacre. No dia 03 de outubro é feriado estadual em comemoração ao Dia dos Mártires de Uruaçu e Cunhaú, segundo Lei Nº 8.913/2006.
 

 

 Monumento dos protomártires do Brasil
Cônego José Mario de Medeiros


Apresentação da escola de música de São Gonçalo/RN
Fiés agradece a Deus pela coragem dos Mártires
Momento cultural
Pastoril

Teatro










Ir. Margarene e Pe. Antonio Maria
Pe. Antonio Maria parabeniza as Irmãs da Glória pela linda história
de entrega a Deus a partir dos séculos de presença na Igreja como
Primeira Congregação feminina do Brasil e diz: "Irei rezar pelas
vocações desta Congregação."
Grande show católico